segunda-feira, 1 de julho de 2013

BRINCADEIRA PREFERIDA DE MATEUS COELHO

Mateus Coelho é um garoto de Belo Horizonte, Minas Gerais,que atualmente faz faculdade de Engenharia de Sistemas na Universidade Federal de Minas Gerais, ele cita aqui uma atividade que marcou sua infância.
Atividade essa que ele diz praticar constantemente, como uma forma de prazer e descontração nas horas vagas.

FUTEBOL DE RUA

''Desde aos primeiros anos de vida, sempre gostei de realizar atividades que me entretesse e distraísse das obrigações impostas pelos meus responsáveis. A principal atividade que mais gostava de fazer era jogar bola na rua. Inicie essa pratica esportiva junto com meus "coleguinhas de rua" aos quatro anos de idade. E jogar bola abria a possibilidade de eu ter uma atividade física, no que contribuiu para a minha coordenação motora, e também, auxiliava na melhora da força e do tônus muscular. Sempre praticava esse esporte regularmente, em que ajudava no meu desenvolvimento de minhas habilidades psicomotoras. Acredito também, que a brincadeira realizada por mim na infância, foi muito mais além do que a questão física, pois, ampliou meu círculo de amizades e de interações com novas pessoas. Portanto, brincar foi essencial em minha infância, pois hoje, possuo diversas habilidades que me auxiliam no cotidiano de meu dia a dia.''

AS 10 REGRAS DO FUTEBOL DE RUA

1. A BOLA
A bola poderia ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol servia, mas as de borracha pura eram as preferidas, quem controlava uma daquelas até hoje é bom de bola, pulavam muito. No desespero, usava-se qualquer coisa que rolasse, como uma pedra, uma lata vazia ou a lancheira do irmão menor.
2. O GOL
O gol poderia ser feito com o que estivesse à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos. A grande área o circulo do meio campo e a marca de pênalti, quando tinha asfalto, eram desenhadas com um pedaço de tijolo.
3. O CAMPO
O campo poderia ir até o meio-fio (guia) da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos grandes clássicos, o quarteirão inteiro.
4. DURAÇÃO DO JOGO
O jogo normalmente virava em 5 e terminava em 10, podendo durar até a mãe do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.
5. FORMAÇÃO DOS TIMES
Variava de 3 a 70 jogadores de cada lado (sempre escolhidos pelos dois “craques” da turma). Ruim (normalmente o dono da bola) ia para o gol. Perna de Pau jogava na ponta, a esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltava. De óculos era meia-armador, para evitar os choques. Gordo era beque.
6. O JUIZ
Não tinha juiz.
7. AS INTERRUPÇÕES
No futebol de rua, a partida só poderia ser paralisada em 3 eventualidades:
a) Se a bola caísse no quintal da vizinha chata. Neste caso os jogadores deveriam esperar 03 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorresse, os jogadores deveriam designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
b) Quando passava na rua qualquer idoso(a) ou garota gostosa.
c) Quando passavam veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e
Fusquinhas podiam ser chutados junto com a bola e, se entrassem, era Gol.
8. AS SUBSTITUIÇÕES
Eram permitidas substituições nos casos de:
a) Um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição.
b) Um jogador que arrancou o tampão do dedão do pé. Porém, nestes casos, o mesmo acabava voltando a partida após utilizar aquela água santa da torneira do quintal de alguém.
c) Em caso de atropelamento.
9. AS PENALIDADES
A única falta prevista nas regras do futebol de rua era atirar o adversário dentro do bueiro.
10. A JUSTIÇA ESPORTIVA
Os casos de litígio eram resolvidos na porrada, prevalecendo a opinião dos mais fortes ou quem pegasse uma pedra antes.
Fonte: Blog do bola.

Postado por Mateus Bruno



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